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Índice de obesidade no Brasil segue crescendo mesmo com adoção de hábitos saudáveis

O índice de obesidade no Brasil cresceu alarmantes 67,8% de 2006 até 2018. Nesse período, o percentual de pessoas obesas na população das capitais passou […]

O índice de obesidade no Brasil cresceu alarmantes 67,8% de 2006 até 2018. Nesse período, o percentual de pessoas obesas na população das capitais passou de 11,8% para 19,8%.

Isso significa dizer que um em cada cinco brasileiros enfrenta hoje problemas com o excesso de peso.

Os dados foram divulgados em julho de 2019 pelo Ministério da Saúde e são resultado da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil).

A pesquisa foi realizada por telefone, entre fevereiro e dezembro de 2018. Foram ouvidas 52.395 pessoas maiores de 18 anos, entre moradores das 26 capitais do país mais Distrito Federal.

Índice de obesidade por cidade, faixa etária e escolaridade

Segundo os resultados do estudo, a obesidade ocorre com mais frequência na faixa etária de 55 a 64 anos e também entre as pessoas com menor escolaridade.

Contudo, a maior alta no índice de obesidade foi registrada em duas faixas etárias: de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos. Nesses grupos, o aumento foi de 84,2% e 81,1%, respectivamente. Bem acima dos 67,8% registrados no total da população adulta.

Entre as capitais brasileiras, a que teve o menor índice de obesidade foi São Luís, com 15,7%. Manaus, por sua vez, apresentou o maior percentual, com 23% de obesos entre a população adulta.

Quanto ao recorte por gênero, houve uma inversão dos resultados em comparação à edição anterior da pesquisa. Desta vez, a maior prevalência da obesidade foi registrada entre as mulheres, com 20,7%. Entre os homens, o índice ficou em 18,7%.

Excesso de peso atinge mais da metade dos brasileiros

A Pesquisa Vigitel também revelou dados preocupantes sobre o excesso de peso entre a população. Segundo os dados revelados em julho de 2019, essa condição afeta hoje 55,7% dos brasileiros.

Em 2006, quando a primeira edição da pesquisa foi realizada, o percentual de excesso de peso era de 42,6%. Desde então, o crescimento acumulado deste indicador foi de 30,8%.

Diferente da obesidade, o excesso de peso tem predominância entre as pessoas mais jovens, na faixa dos 18 aos 24 anos.

Entre as mulheres, o crescimento tem sido maior do que entre os homens. Desde 2006, o índice de excesso de peso entre elas aumentou 40%, enquanto o deles cresceu 21,7%.

Bons hábitos não reduzem índice de obesidade

A Pesquisa Vigitel mostrou ainda que, apesar de existir uma parcela cada vez maior de brasileiros adotando hábitos saudáveis (consumindo mais vegetais e se exercitado mais, por exemplo), outra parte da população está ficando mais obesa.

O consumo regular de frutas e hortaliças, por exemplo, aumentou em 15,5% entre 2008 e 2018. Em dez anos, o percentual de pessoas que dizem consumir vegetais passou de 20% para 23,1%.

A prática de atividades físicas no tempo livre subiu 25,7% no período, saltando de um percentual de 30,3% para 38,1% da população. Enquanto isso, a taxa de inatividade física sofreu uma queda de 13,8%.

Mesmo que a pesquisa tenha revelado uma maior conscientização sobre hábitos saudáveis, a alta quantidade de obesos no país deixa claro que ainda há muito a fazer para reduzir os efeitos dessa epidemia na população.

Para que isso ocorra, é importante que as operadoras de saúde se mantenham firmes em suas ações de medicina preventiva e na organização de programas voltados ao combate da obesidade.

Do ponto de vista do paciente com obesidade, o fato de contar com o apoio de profissionais de saúde torna mais fácil inserir novas rotinas e hábitos saudáveis no seu dia a dia.

E a sua operadora, o que está fazendo nesse sentido?

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