Ataque a parceira do Banco Central expõe riscos digitais. Descubra como fortalecer a segurança cibernética da sua empresa com apoio da Datainfo.
Keywork: Segurança cibernética
A sensação de segurança costuma durar… até o primeiro alerta vermelho.
O recente ataque a uma empresa parceira do Banco Central — com prejuízos que ultrapassam os R$ 400 milhões — acendeu uma luz amarela no setor financeiro e empresarial.
Se até estruturas críticas são vulneráveis, qual o real nível de proteção da sua empresa contra ameaças cibernéticas? A segurança cibernética deixou de ser apenas uma pauta técnica e passou a ocupar espaço nas decisões estratégicas.
Proteger dados sensíveis, garantir a continuidade do negócio e manter a confiança do mercado são questões que não podem mais esperar.
Compreendendo o Cenário Atual de Ciber ameaças
Nos últimos anos, os ataques cibernéticos deixaram de ser eventos isolados e passaram a representar ameaças recorrentes, sofisticadas e com alto potencial de impacto.
A cada dia, surgem novas vulnerabilidades exploradas por criminosos digitais que operam com ferramentas automatizadas, inteligência artificial e redes organizadas que agem de forma global.
Empresas de todos os portes e segmentos estão na mira — mas setores estratégicos como o financeiro, saúde, tecnologia e serviços públicos são especialmente visados.
O incidente envolvendo uma empresa parceira do Banco Central expôs o que muitos preferem ignorar: não importa o tamanho da sua infraestrutura, mas sim o quão preparada ela está para reagir a uma invasão.
As tendências mais preocupantes do cenário atual incluem:
- Ransomware: sequestro de dados com pedido de resgate em criptomoedas;
- Phishing direcionado (spear phishing): ataques personalizados para enganar executivos e colaboradores;
- Exploração de APIs vulneráveis: brechas em integrações entre sistemas expõem dados e serviços;
- Ataques à cadeia de suprimentos (supply chain attacks): quando o alvo não é sua empresa diretamente, mas fornecedores estratégicos — como no caso da parceira do Bacen.
Mais do que nunca, as empresas precisam ir além do básico. Firewalls e antivírus tradicionais já não são suficientes diante de ameaças que evoluem em tempo real.
É preciso adotar uma abordagem proativa, com monitoramento contínuo, políticas de governança de dados robustas e resposta rápida a incidentes.
Além disso, o fator humano continua sendo um elo frágil. Erros simples como o clique em um e-mail malicioso podem abrir portas para prejuízos irreversíveis.
Por isso, a segurança cibernética precisa ser uma prioridade integrada à cultura organizacional, e não apenas uma responsabilidade isolada da equipe de TI.
Lições Aprendidas com o Ataque à Parceira do Banco Central
O episódio que envolveu a parceira do Banco Central responsável por operações do Pix chocou o país não apenas pela dimensão do prejuízo — estimado em mais de R$ 400 milhões desviados —, mas principalmente pela forma como a violação ocorreu.
A invasão, segundo especialistas, explorou falhas básicas de segurança e escancarou vulnerabilidades que poderiam ter sido evitadas com protocolos mínimos de proteção e monitoramento contínuo.
O que se sabe até agora?
De acordo com as investigações, o ataque comprometeu sistemas internos da empresa, permitindo que criminosos digitais realizassem transferências financeiras não autorizadas.
A fragilidade das defesas foi tamanha que as movimentações anômalas aconteceram sem alertas imediatos, indicando ausência de mecanismos eficazes de detecção e resposta a incidentes (como SIEM e SOC).
Esse incidente expõe diversas lições valiosas para qualquer organização:
- Integrações com sistemas críticos exigem segurança de ponta a ponta. Quando empresas terceirizadas atuam em operações sensíveis, como o processamento de transações bancárias, seus ambientes precisam seguir os mesmos padrões de proteção das instituições que atendem.
- Monitoramento em tempo real e resposta automatizada são indispensáveis. As primeiras horas após uma invasão são cruciais. Ter processos bem definidos e tecnologia para conter a propagação pode determinar a diferença entre um susto e um desastre.
- A governança da segurança cibernética deve envolver toda a liderança. Deixar decisões de segurança exclusivamente nas mãos da área técnica pode gerar pontos cegos. Estratégias de proteção precisam ser parte do plano tático da empresa, com apoio da alta gestão.
- Confiar apenas em conformidade não é suficiente. Certificações e auditorias ajudam, mas segurança de verdade exige vigilância contínua e evolução constante das defesas.
Esse caso serve como um alerta: se até empresas que operam junto ao sistema financeiro nacional podem ser invadidas, nenhuma organização está 100% imune.
O que diferencia negócios resilientes de vítimas em potencial é o nível de maturidade em segurança da informação e a capacidade de reagir rapidamente a qualquer sinal de anormalidade.
Blindagem Cibernética para Sua Empresa
Após compreender o cenário de ameaças e os impactos reais de um ataque, o próximo passo é claro: reforçar, de forma estratégica, as defesas da sua organização contra invasões digitais.
Segurança cibernética eficaz não é alcançada com uma única ferramenta ou ação pontual — ela depende de uma estrutura integrada, contínua e adaptável às novas ameaças.
Veja algumas práticas essenciais para aumentar a resiliência do seu ambiente digital:
- Avaliações regulares de vulnerabilidades: A primeira medida é saber exatamente onde estão os pontos frágeis. Realizar varreduras periódicas, pentests e auditorias de segurança permite identificar falhas técnicas e comportamentais antes que cibercriminosos o façam.
- Implementação de políticas de acesso baseadas em privilégios: Nem todo colaborador precisa ter acesso a todos os sistemas. Aplicar o princípio do menor privilégio reduz drasticamente os riscos, especialmente em casos de vazamento de credenciais ou acessos indevidos.
- Investimento em soluções de proteção modernas: Firewall e antivírus tradicionais já não bastam. É fundamental contar com ferramentas atualizadas de detecção e resposta a ameaças (EDR/XDR), criptografia de dados, autenticação multifator (MFA) e monitoramento contínuo de rede com apoio de inteligência artificial.
- Backup e plano de recuperação de desastres: Ter cópias seguras e isoladas dos dados, além de um plano claro de recuperação em caso de ataque, é vital para minimizar o tempo de inatividade e evitar perdas irreversíveis.
- Parceiros especializados em segurança: Contar com um parceiro experiente faz toda a diferença. A Datainfo, por exemplo, oferece soluções completas de proteção digital, com foco em prevenção, detecção, resposta e conformidade com normas como a LGPD.
A proteção digital da sua empresa precisa ir além da TI. Ela deve envolver pessoas, processos e tecnologia — em sinergia.
Quanto mais cedo sua empresa investir em uma postura de segurança cibernética madura, menor será o impacto de potenciais ataques e maior a confiança de seus clientes e parceiros.
A Importância de Treinamentos e Protocolos de Resposta a Incidentes
Mesmo com as melhores tecnologias implementadas, o fator humano continua sendo uma das maiores vulnerabilidades dentro das organizações.
Um clique em um link malicioso, o uso de senhas fracas ou o simples descuido com dados sensíveis pode abrir brechas críticas para ataques.
Por isso, treinar sua equipe é tão importante quanto investir em ferramentas de segurança. Colaboradores bem treinados se tornam a primeira linha de defesa contra ameaças digitais.
Eles precisam ser capazes de reconhecer sinais de ataques, como e-mails suspeitos, tentativas de engenharia social ou comportamentos anômalos em sistemas internos.
Mais do que conhecimento técnico, é necessário criar consciência sobre os riscos e incorporar boas práticas de segurança no dia a dia corporativo.
Nosso Analista de Segurança Pulo Henrique Queiroz Aguiar também falou sobre o assunto:
“Casos de vazamento de credenciais estão cada vez comuns no mundo, dito isso, precisamos além da conscientização dos colaboradores também investir em ferramentas que auxiliam nessa questão de data leak (vazamento de dados) na organização. Existem ferramentas de segurança que verificam na deep web as credenciais e e-mail comprometidos, outras verificam o comportamento anormal e alerta a organização para verificar e tomar as ações pertinentes”.
O que um bom programa de treinamento deve abordar?
- Reconhecimento de phishing e engenharia social
- Cuidados com dispositivos e senhas
- Boas práticas de navegação e uso de sistemas corporativos
- Procedimentos em caso de incidentes
- Atualizações constantes conforme surgem novas ameaças
Além dos treinamentos, protocolos claros de resposta a incidentes são indispensáveis para agir de forma rápida e coordenada diante de uma violação.
Um plano bem estruturado inclui:
- Mapeamento de possíveis cenários de ataque
- Definição de papéis e responsabilidades em caso de crise
- Comunicação interna e externa adequada
- Planos de contingência e retomada das operações
Ter um protocolo de resposta documentado e testado pode ser o diferencial entre uma contenção eficiente e um desastre operacional.
Empresas maduras em segurança da informação tratam treinamentos e protocolos não como “opções”, mas como obrigações permanentes.
E é nesse ponto que a atuação da Datainfo se destaca, oferecendo consultoria, gestão de riscos e programas de capacitação personalizados, alinhados às necessidades de cada cliente.
Sua empresa está preparada para o próximo ataque?
O caso da parceira do Banco Central deixou claro: ciberataques podem atingir qualquer empresa, com impactos devastadores.
Proteger-se exige mais do que ferramentas — demanda estratégia, preparo e ação coordenada.
A Datainfo enfrenta o desafio das ameaças em constante evolução, oferecendo soluções de segurança avançadas para proteger suas operações contra ataques como malwares e phishing.
Nossa abordagem cobre desde a análise de vulnerabilidades até a implementação de protocolos de segurança robustos e gerenciamento de patches de segurança.
Além disso, nossas práticas de segurança visam garantir conformidade regulatória e proteger seus dados mais críticos, permitindo que sua empresa opere com tranquilidade.
Não espere ser a próxima vítima. Fale com a Datainfo e fortaleça agora a sua segurança digital.