Com a chegada do inverno, os casos de doenças respiratórias disparam e colocam à prova a capacidade de resposta do sistema de saúde. A baixa cobertura vacinal e a falta de ações integradas seguem como grandes desafios. Como sua atuação pode fazer a diferença nesse cenário? Descubra neste conteúdo estratégias práticas e ferramentas essenciais para uma prevenção mais eficaz.
Cenário Epidemiológico e Desafios Sazonais na Prevenção de Doenças Respiratórias
Com a chegada do inverno, o sistema de saúde se depara com um aumento expressivo na incidência de doenças respiratórias, intensificando a demanda por ações efetivas de vigilância e prevenção. As baixas temperaturas favorecem a circulação de vírus respiratórios como Influenza, VSR e SARS-CoV-2, ampliando o risco de contaminação, especialmente em populações vulneráveis.
Dados recentes da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) reforçam esse alerta: apenas nos primeiros meses de 2025, o estado contabilizou 10.635 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizada, resultando em 523 óbitos. Dos casos confirmados de Influenza (991), apenas 9 das 85 vítimas fatais estavam vacinadas, o que evidencia uma preocupante lacuna na cobertura vacinal.
A comparação entre os anos de 2024 e 2025, até a semana epidemiológica 18, mostra um crescimento de 43,17% nos casos hospitalizados de SRAG, sinalizando um agravamento do cenário. Além disso, 222 dos 399 municípios paranaenses (55,6%) relataram hospitalizações por vírus respiratórios, com 25 cidades já registrando óbitos relacionados.
Diante desse panorama, cabe aos profissionais de saúde reforçar a importância da medicina preventiva, promovendo estratégias eficazes de imunização, educação em saúde, ventilação adequada dos ambientes e monitoramento ativo de grupos de risco. Iniciativas como as oferecidas pela Previva tornam-se cada vez mais indispensáveis para reduzir a morbimortalidade respiratória associada à sazonalidade.
Doenças Respiratórias: Como Preveni-las no Inverno com Foco na Atenção Integral à Saúde
O inverno representa um desafio significativo para os sistemas de saúde, especialmente no que se refere à incidência de doenças respiratórias agudas e crônicas. As baixas temperaturas, o aumento do tempo em ambientes fechados e a queda da umidade relativa do ar são fatores que favorecem a proliferação de vírus e bactérias, ampliando os riscos à saúde da população.
Neste cenário, é essencial que os profissionais de saúde adotem uma abordagem baseada na Atenção Integral, articulando estratégias preventivas, educativas e assistenciais para promover uma resposta eficaz.
Principais doenças respiratórias sazonais
Durante o inverno, existe o aumento expressivo nos casos de:
- Infecções do trato respiratório superior (ITR): como rinite, sinusite e faringite.
- Infecções do trato respiratório inferior (ITRI): como bronquite, bronquiolite e pneumonia.
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): com maior frequência de exacerbações.
- Influenza e outros vírus respiratórios sazonais.
O agravamento dessas condições impacta diretamente os indicadores de saúde, elevando os atendimentos de urgência e internações hospitalares.
Estratégias técnicas de prevenção: da clínica à gestão
Para atuar de maneira efetiva, os profissionais de saúde devem integrar ações baseadas em evidências e organizadas em três níveis de prevenção:
- Prevenção Primária
- Vacinação sazonal: Promoção ativa da vacinação contra influenza e atualização do calendário vacinal, especialmente em grupos vulneráveis (idosos, gestantes, crianças, portadores de comorbidades).
- Promoção da ventilação e controle da umidade: Orientação sobre a importância de ambientes arejados e com níveis adequados de umidade para evitar o ressecamento das vias aéreas.
- Educação em saúde: Atuação junto à comunidade com campanhas sobre higiene respiratória, etiqueta da tosse e redução de exposição ao frio.
- Prevenção Secundária
- Monitoramento contínuo de sintomas: Implementação de protocolos de identificação precoce de sintomas respiratórios, facilitando intervenções rápidas.
- Triagem e rastreamento em grupos de risco: Utilização de ferramentas de análise populacional para detectar pacientes com maior propensão a complicações respiratórias.
- Prevenção Terciária
- Acompanhamento longitudinal de pacientes crônicos: Garantir o seguimento clínico de indivíduos com asma, DPOC ou outras doenças respiratórias, com foco na adesão ao tratamento e prevenção de agravamentos.
- Intervenções multiprofissionais: Envolvimento de equipes interdisciplinares para reabilitação pulmonar, suporte domiciliar e educação continuada.
Ações Preventivas Fundamentais: papel ativo do profissional de saúde
A prevenção de doenças respiratórias no inverno exige uma atuação proativa por parte dos profissionais de saúde, especialmente na atenção primária e nos serviços de vigilância epidemiológica.
Principais ações recomendadas:
- Vacinação contra Influenza e COVID-19
- Reforce junto aos pacientes e equipes a importância da imunização anual.
- Oriente especialmente os grupos prioritários: idosos, crianças, gestantes, imunocomprometidos e portadores de doenças crônicas.
- Avalie e atualize o status vacinal durante atendimentos de rotina.
- Promoção de ambientes arejados e ventilados
- Eduque sobre a ventilação adequada de ambientes domiciliares, escolares e corporativos.
- Oriente sobre a importância da circulação de ar para reduzir a carga viral em ambientes fechados.
- Higienização frequente das mãos e etiqueta respiratória
- Inclua a orientação sobre higiene pessoal em consultas e campanhas.
- Incentive o uso de álcool em gel, lenços descartáveis e a cobertura da boca com o antebraço ao tossir ou espirrar.
- Evitar aglomerações e uso correto de máscaras em locais de risco
- Em surtos locais ou em instituições de longa permanência, reforce o uso de máscaras como medida adicional de proteção.
- Monitore sinais e sintomas de forma precoce, especialmente em ambientes coletivos.
- Identificação e acompanhamento de casos suspeitos
- Atue na triagem ativa de sintomas respiratórios nas unidades de saúde.
- Implemente protocolos de isolamento domiciliar e orientações adequadas quando necessário.
Como o profissional pode impactar diretamente:
- Promover educação em saúde contínua em grupos comunitários e nas salas de espera.
- Participar ativamente de campanhas locais de vacinação e prevenção.
- Utilizar sistemas como o Previva para mapear grupos de risco e planejar ações mais assertivas com base em dados.
Atenção Integral na Prática: como a tecnologia potencializa o cuidado
A Atenção Integral à Saúde exige gestão inteligente da informação, integração entre os níveis de atenção e um olhar proativo sobre os determinantes sociais e clínicos da saúde.
É nesse contexto que o Previva, atua como um aliado estratégico dos profissionais de saúde na Atenção Integral à Saúde. Confira alguns dos nossos diferenciais:
- Monitoramento de 3 milhões de vidas, com dados estruturados e atualizados em tempo real.
- Indicadores clínicos e operacionais que apoiam a tomada de decisão baseada em evidências.
- Integração de prontuários e históricos clínicos, facilitando o cuidado coordenado e a continuidade do tratamento.
- Painéis interativos e alertas inteligentes, que permitem identificar rapidamente alterações no padrão de adoecimento da população assistida.
A prevenção de doenças respiratórias no inverno não se limita à atuação clínica individual. Ela requer visão sistêmica, ferramentas tecnológicas robustas e ações coordenadas entre equipes multidisciplinares. O Previva entrega exatamente isso: um ecossistema para colocar em prática a Atenção Integral à Saúde, potencializando a prevenção, o monitoramento e a intervenção precoce com eficiência e escala.
Entre em contato com o nosso time de especialistas e transforme a gestão de saúde da sua instituição.