Tendências para o varejo 2023

Conheça 4 tendências para o varejo em 2023

Quais são as tendências do varejo para 2023? A evolução da tecnologia e o crescimento do e-commerce proporcionaram várias mudanças na jornada de compra do consumidor. E muito das tendências tem se refletido também nas lojas físicas.

A jornada de compra do consumidor mudou. Ele não compra apenas nas lojas físicas ou online. Ele faz uma junção das duas experiências. Por exemplo, ele compra online e retira na loja. Ou vai na loja provar e depois compra no site. E esse consumidor também quer entretenimento. Muitas destas tendências foram mostradas no evento NRF 2023 Retail’s Big Show, que também acompanhamos e vamos compartilhar um pouco do que está em alta.

 O varejo como entretenimento

Uma das tendências fortes do varejo que já está há bom tempo no mercado, mas deve se intensificar em 2023 é o Retailtainment. O termo é a junção das palavras em inglês retail (varejo) e entertainment (entretenimento). É uma estratégia que combina experiências físicas e digitais.  A ideia é proporcionar sensações físicas e emocionais durante a compra.

Um dos maiores exemplos de retailtainment são as lojas da Lego. Uma delas, localizada em Nova Iorque (EUA), tem réplicas da Estátua da Liberdade, do Empire State Building, uma estátua gigante do Hulk e uma Árvore da Descoberta de 880.000 blocos para os visitantes explorarem. Estes ainda podem participar de uma experiência virtual imersiva em uma sala chamada Brick Lab, com imensas telas touch screen e games. Ou seja, a loja é como um parque em que se pode ver estátuas feitas com o produto, explorar, tirar fotos e brincar. A ideia é receber famílias inteiras e criar um espaço de socialização. Investimentos assim tem resultado. A Lego vem crescendo. Hoje, está presente 44 países como operação própria. Somente na China, abriu 100 lojas em 2022.

Como comentado acima, o retailtainment converge ideias do digital e do físico para estimular todos os sentidos. Um exemplo no metaverso é da marca American Eagle, que cria espaços semelhantes a hotéis para imergir os jogadores no estilo de vida da marca. A ideia é a interação e a fidelização do consumidor.  

 

O varejo sem atrito

Desde o surgimento do e-commerce, os consumidores eram divididos em dois tipos: os que preferiam as lojas físicas e os que compravam virtualmente. Mas esta tendência ficou no passado. Hoje se fala que os consumidores mesclam a jornada de compra. A pandemia foi um dos principais fatores para isso.

E para tornar a experiência de compra mais fácil criou-se o termo frictionless retail, que pode ser traduzido para varejo sem atrito. O conceito é remover barreiras que podem prejudicar a compra.

Uma das barreiras é quando, por exemplo, você encontra um item que deseja comprar online, mas descobre que ele só está disponível na loja. Ou você coloca o item no carrinho e ao finalizar a compra está esgotado. Ou não aceitam a forma de pagamento que você deseja usar.

A importância do frictionless retail é garantir a fidelização do cliente.  Segundo a pesquisa pesquisa da PWC, feita em 12 países (inclusive o Brasil) quase metade das pessoas da América Latina deixariam de comprar com uma marca após uma experiência ruim.

Existem várias soluções online para reduzir atritos. Um exemplo são os chatbots, que são utilizados para reduzir o tempo de espera e podem fornecer um suporte 24 horas. Uma outra estratégia é apostar na multicanalidade, permitindo que os clientes escolham como querem concluir a compra.

Ainda existem muitas barreiras a serem eliminadas e formas de deixar a experiência do consumidor ainda mais prazerosa.  Mas ao se olhar para o futuro, um exemplo do pode vir a acontecer e é super tecnológico é o das lojas físicas Amazon Go, localizadas nos Estados Unidos, em que os clientes fazem as compras sem precisar passar em um caixa para efetuar o pagamento. Eles entram na loja, simplesmente pegam o produto e saem. O processo funciona graças à tecnologia e às várias câmeras instaladas no local.  Primeiro, o consumidor já tem um cadastro no site. Ao entrar na loja física, ele escaneia o QR Code, gerado pelo aplicativo da loja no smartphone. Depois de identificado, o cliente pega os produtos que deseja e sai da loja.  As câmeras fazem o reconhecimento dele e dos produtos também. O valor é debitado diretamente no cartão de crédito e o recibo é enviado ao celular. Claro que a experiência da Amazon Go é como um protótipo.

Uma outra tendência forte é o Smart Self CheckOut, em que os clientes passam os produtos na caixa registradora, sem interação com funcionários. Essa já está presente no Brasil em algumas lojas. 

 

Compras mais seguras e a criptomoedas  

Uma outra tendência que tem se falado muito é a Web 3.0, que envolve conceitos de  descentralização, tecnologia blockchain e criptomoedas.  A Web 3.0 terá um foco maior no conteúdo criado pelo usuário e menos nas grandes corporações, como a Meta.

Um dos pontos altos da web 3.0 é a tecnologia  blockchain, que poderá ampliar segurança para transações online e tornar a web mais segura. Uma pesquisa da  ClearSale apontou que as tentativas de fraude em sites de  e-commerces, vendas diretas, serviços financeiros e telecomunicações geraram um prejuízo 58% maior em 2021 que em 2021. Foram R$5,8 bilhões .

Um outro ponto é que pode aumentar o uso das criptomoedas. Este tipo de moeda poderá, no futuro, ser usada em lojas. 

Digital em primeiro lugar

A palavra first pode ser traduzida como primeiro em inglês. Então digital first pode ser interpretado como a tendência de priorizar os serviços digitais ao invés dos tradicionais. A ideia é que soluções inovadoras sejam o foco e as estratégias de vendas e marketing estejam voltadas para o digital. Mas para acontecer o ambiente deve estar adequado para o seu público-alvo. O pós-compra e dúvidas com o produto podem ser resolvidas de forma online, sem que o cliente tenha de ir a uma loja física.

O holograma é a uma imagem tridimensional virtual. Ela é gerada pela interferência de feixes de luz que “refletem” objetos físicos. Um outro tópico abordado é a Realidade Virtual para o e-commerce, em que o cliente poderá provar o produto virtualmente, melhorando a experiência da compra. 

 

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Com uma jornada de compra cada vez mais complexa, as lojas precisam de um diferencial para atender os clientes. A Totali tem uma solução completa e robusta para a gestão total fácil de todo o ciclo de venda, para empresas de vários segmentos, seja para loja física ou virtual, da pré-venda à entrega. 

Existem tendências da tecnologia que podem ser contempladas na solução Totali, como o Smart Self CheckOut, a Fidelização e Cashback, o Portal de Cotação (Custos), aplicativos para vendas, Economia Circular, Etiquetas Digitais,  Leitores/Coletores Portáteis e  Live Commerce. 

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